quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Boa tarde!!! 
Aqui está o artigo detalhando o projeto! Ele também está publicado nos anais do evento "III Semana de Formação, Pesquisas e Práticas em Educação Infantil – “Olhares Infantis”


ESPAÇO GRIÔ - HISTÓRIAS E IDENTIDADES
FLORIANO, M. Bárbara
Profª Esp. em Psicopedagogia e Educação Especial
RESUMO


 Este texto propõe uma discussão acerca da pluralidade dos
corpos, gêneros e sexualidades. Encontra sua fundamentação teórica nos
estudos de gênero, história do corpo e feminismo pós-estruturalista com
o objetivo de indicar o quanto esses marcadores sociais interferem na
construção da identidade dos sujeitos. Por fim, sugere que essas questões
sejam consideradas no desenvolvimento de proposições pedagógicas no
contexto da escola e fora dela, buscando, sobretudo, o reconhecimento e
respeito pela diversidade.

Palavras- chave: Infância; Identidade; Griôs; Diversidade; Gênero

1-      Introdução
Sabe-se que a temática racial se faz presente em nosso cotidiano desde que o nosso país foi colonizado, especialmente se pensado pelo viés da mão de obra escrava indígena e africana. Um fator relevante é que junto com a mão de obra escrava, segundo Maranhão (2012), também vieram sabedoria, conhecimentos, culturas e valores. Dessa forma não se pode ignorar a importância do trabalho com tal temática desde a primeira infância, uma vez que é nessa fase em que a criança está em pleno desenvolvimento afetivo, cognitivo, psicológico, social e cultural, ou seja, está se descobrindo e ao se descobrir também descobre o mundo que a rodeia.
 Com a Lei 10.639/03 fica estabelecida a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, buscando assegurar o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantir a inclusão de diversos aspectos da história e cultura que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros, já disposto nos artigos 26, 26A e 79B da Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Assim sendo, a Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica não pode ficar isenta dessa parcela do currículo, cabendo aos seus gestores, professores e demais envolvidos proporcionar situações nas quais as crianças possam adquirir conhecimentos sobre a história e a cultura Afro-Brasileira e Africana.
De acordo com MEC (2004) a escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, pois proporciona conhecimentos diferenciados capazes de consolidar e ajustar as nações de forma democrática e igualitária. Para que isso ocorra as escolas e os professores devem estar preparados, abandonando improvisos, desfazendo e corrigindo atitudes preconceituosas e racistas, reestruturando relações étnico-raciais e sociais e desalienando processos pedagógicos.
As crianças, desde a Educação Infantil, devem aprender a conviver com o diferente, pois a riqueza da humanidade está na diversidade e nossa nação foi forjada nessa diversidade. É preciso apontar caminhos diferenciados para que as crianças de hoje não sejam os adultos xenofóbicos de amanhã e a escola, enquanto instituição social, deve se posicionar contra toda e qualquer forma de discriminação, como assinala MEC (2004), assumindo um compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos, capazes de compreender as relações sociais e étnico- raciais de que participam e ajudam a manter e/ou a reelaborar, capazes de codificar palavras, fatos e situações a partir de diferentes perspectivas, de desempenhar-se em áreas de competências que lhes permitam continuar e aprofundar em diferentes níveis de formação.
Para que tais reflexões e mesmo a aplicabilidade da lei 10639/03 seja implementada é de suma importância que as unidades escolares, bem como todos os profissionais se envolvam e desenvolvam mecanismos para se trabalhar a temática racial nas escolas. E um desses mecanismos pode ser por meio de Projetos. Ademais, trabalhar com projetos não é algo fácil, uma vez que requer a mobilização de toda a equipe da Unidade Escolar, das famílias e da comunidade, entretanto os projetos, como bem assinala MEC (2014, p.22), “são formas de promover aprendizagens integradas e situadas para todos os envolvidos no processo educativo”. Não é um método ou receita, mas um formato que ganha configurações diversas para cada grupo, etapa de escolarização, profissional da educação e familiar envolvido. Isso faz com que a aprendizagem seja viva e significativa para todos os envolvidos, e dessa forma traz um desenvolvimento cognitivo capaz de perdurar por toda a  vida e em se tratando da temática racial e da herança cultural dos povos africanos é algo de extrema importância na construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
Segundo Hernandez (2004 apud MEC, 2014, p.22) “o que faz os projetos terem vida na educação escolar é o envolvimento do aprendiz naquilo que está aprendendo, conectando a comunidade escolar com o mundo vivido”. Ao se trabalhar com projetos é preciso lançar o olhar para uma perspectiva multifaceta, capaz de contemplar inúmeros aspectos, indo além daquilo que se presume como menos ou mais importante, é relevante que aspectos como o fascínio, a colaboração, a exploração, os questionamentos, as descobertas, os conflitos, as discussões e as reflexões estejam sempre presente. Enfim, como nos esclarece Hernandez (2001 apud MEC, 2014, p.24), a finalidade desse projeto é que “as crianças aprendam desde muito cedo a tomar decisões, a assumir responsabilidades e a não deixar que sua própria voz seja silenciada pelos que falam mais alto ou projetam formas de exclusão”.
Considerando que a oralidade é um aspecto relevante para a Educação Infantil, uma vez que por meio dela as crianças estabelecem laços, interagem, inserem-se e apropriam-se da cultura, apresentaremos a experiência do Projeto Espaço Griô:Histórias e Identidades, desenvolvido na Educação Infantil com a sala de Fase II no município de Tambaú, sendo crianças na faixa etária  entre cinco e seis anos e totalizando 23 envolvidos.
Com um significado muito especial para a cultura africana os Griôs são os contadores de histórias, genealogistas, cantores e poetas populares, responsáveis por transmitir tudo o que sabem às novas gerações, por meio da tradição oral. Para as sociedades africanas, a oralidade é um elemento de extrema importância na manutenção e produção cultural, sendo a palavra falada capaz de criar e transformar o mundo. Tais narrativas são guardadas e transmitidas pelos Griôs, que são treinados para esse ofício desde a infância.
1-      Descrição do caso
Buscando atender à legislação e preparar adequadamente os professores da rede municipal de ensino a Prefeitura Municipal de Tambaú, juntamente com o Departamento Municipal de Ensino firmaram o compromisso, por meio do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC),com a Universidade Federal de São Carlos para a realização do Curso de Aperfeiçoamento em Educação para as Relações Étnico-Raciais, coordenado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) na qual os professores cursistas tiveram a oportunidade de obter referenciais teóricos e práticos para trabalharem adequadamente a temática proposta.
O curso foi realizado no segundo semestre de 2014, portanto é nesse contexto que surge a ideia de desenvolver o projeto Espaço Griô, que era um dos projetos que poderia ser desenvolvido, dentre outro como: Projeto Capoeira.
    Como já apresentado o projeto foi desenvolvido na Educação Infantil com a sala de Fase II, envolvendo crianças entre cinco e seis anos de idade, sendo um total de 23 crianças. No desenvolvimento,  o projeto contou com a participação das famílias dos alunos, demais docentes da escola, Assistentes de Desenvolvimento Infantil (ADIs) e membro da comunidade (contadora de histórias).
Os materiais utilizados foram: almofadas, tecidos com estampas étnicas, tapete, bancos, mesas, câmera fotográfica, DVD, rádio, CD, boneca e galinha de pano, sucatas, tecidos, tinta, papéis diversos, livros de histórias, fotografias, retalhos, ervas para o chá, copos descartáveis, objetos de matriz africana, corda, giz, cola, pincel, canetinha, tesoura, palito de churrasco, revistas, lápis de cor, lápis de escrever,  EVA, cestas, fitas adesivas, grampeador, brinquedos diversos.
A situação-problema foi: “Quais estratégias os professores e professoras de Educação Infantil podem adotar para enfrentar o desafio de construir uma adequada iniciação das crianças na temática da diversidade racial, organizando para isso ações pedagógicas cotidianas que contemplem a efetivação da Lei 10.639/2003?”
Diante do exposto o projeto caminhou da seguinte forma: criou-se um local denominado “Espaço Griô”, onde o ambiente preocupou-se com a contextualização do tema em desenvolvimento para que as crianças pudessem ter experiências concretas com todo o conteúdo a ser desenvolvido durante o trabalho, bem como foram realizadas diversas atividades e algumas oficinas que contemplaram as fases sugeridas pelo livro “História e Cultura Africana e Afro- Brasileira na Educação Infantil”, sendo elas:
Atividade 1: Ancestralidade- Durante essa etapa desenvolveu-se um trabalho que contemplou a origem das crianças. Para isso uma pesquisa, em forma de questionário, foi enviada às famílias que em seguida foi explorada de acordo com a faixa etária. Também  solicitou-se que cada família enviasse uma fotografia para a montagem de um painel, que da mesma forma foi explorado com as crianças e ficou em exposição no Espaço Griô. A turma confeccionou um livrinho contando sobre sua ancestralidade com o objetivo de registrar tudo o que foi explorado nessa etapa (reconhecimento de si mesmas e de seus colegas, identificando-os por seus nomes e características físicas, familiares, costumes, etc).
 O livro “História e Cultura Africana e Afro-brasileira” (MEC 2014) sugere que uma canção seja ouvida ou cantada para delimitar o início e o fim das atividades com esse eixo, na qual todos possam ouvir seus nomes. A canção para o início das atividades foi “A canoa virou” e para o fim “Se eu fosse um peixinho”. Utilizou-se também a canção “Gente tem sobrenome” (Toquinho), objetivando acentuar o conhecimento e a importância do sobrenome.
Nesse momento também foram realizados alguns jogos e brincadeiras de matriz africana objetivando que as crianças vivenciassem e tivessem experiências de situações com o próprio corpo e com o corpo dos colegas, pois como nos assinala Maranhão (2012) o ser humano aprende jogando, aprende brincando, aprende sentindo o outro.
ü  Atividade 2: Contação de histórias africanas- Esse eixo iniciou-se com a apresentação do clipe da música “A Galinha D’Angola, interpretada por Ivete Sangalo, do CD Arca de Noé de Vinícius de Moraes. Em seguida foi realizada uma roda de conversa sobre a letra da música, buscando levantar o conhecimento das crianças sobre a galinha d’angola. No momento seguinte foi contada a história “A galinha d’angola” da coleção “Fábulas Encantadas” com o objetivo de explorar um pouco mais sobre a galinha. A próxima história contada foi “Bruna e a Galinha D’Angola”, que também configura-se como  eixo norteador do presente projeto, uma vez que a maioria das oficinas desenvolvidas ancorou-se nos aspectos levantados pela história supracitada. Organizou-se a pintura de panôs coletivos representando a galinha d’angola feita através do carimbo das mãos para, bem como um fantoche de palito da personagem Bruna para que ficassem expostos no Espaço Griô.
Nessa etapa foram realizadas as seguintes oficinas: 1- jogos e brincadeiras de matriz africana na quadra da escola, objetivando o desenvolvimento da corporeidade; 2- confecção de ganzá e tambor utilizando sucata e sementes, para que as crianças pudessem  expressar a oralidade através de canções populares; 3- pintura de panôs, relembrando partes da história “Bruna e a Galinha D’Angola.
      Concomitantemente às atividades já citadas foi confeccionado um livro coletivo sobre as cores da África, com o objetivo de que as crianças percebessem a diversidade existente no país em questão. Também tivemos a visita de uma contadora de histórias, representando um membro da comunidade. A história contada foi “Poá”, de Marcelo Moreira, também dentro do contexto da galinha d’angola e enfatizando as diferenças.
Uma exposição para as famílias foi organizada ao final do Projeto para que todos da comunidade escolar tivessem a oportunidade de apreciar parte do trabalho desenvolvido pelas crianças.
2-                 Discussão
Nesse momento julgo por oportuno discutir separadamente sobre cada etapa realizada, considerando a especificidade da temática desenvolvida. a) Rodas de conversa-  sempre realizadas ao início e ao término de cada eixo trabalhado buscando o levantamento de ideias prévias das crianças e das novas ideias e conhecimentos adquiridos após a realização de cada atividade. Percebeu-se grande entusiasmo na maioria das crianças sobre cada assunto trazido e um interesse em aprender cada vez mais sobre o tema. Diariamente fomos questionadas sobre o momento em que iríamos para o Espaço Griô para realizar as atividades lá, pois nos dizeres das crianças: “Lá é legal! A gente aprende um monte de coisas diferentes! Lá tem bastante coisas bonitas e coloridas! Eu fico feliz quando vou lá!” b) Trabalho de identificação das fotos e organização do mural das famílias-  para demarcar o início e o final dessa atividade, como já mencionado, cantaram-se as músicas “A canoa virou” e “Se eu fosse um peixinho”. Foram  apresentadas as fotos e pedido que os colegas identificassem quem era a criança retratada e com as fotografias de família foi solicitado à cada um que apresentasse, nomeando para o restante da classe quem estava ali retratado. A realização dessa atividade foi bastante prazerosa, uma vez que cada um teve a oportunidade de ouvir e sentir-se ouvido pelo restante do grupo. Percebemos que todos sentiram-se felizes e orgulhosos ao apresentar sua família para o restante do grupo que ouvia atentamente, não havendo nenhuma manifestação contrária durante as atividades. Um fato curioso foi certa dificuldade em conseguir as fotos de família, uma vez que a maioria das famílias não as tinha. c) Confecção do livro sobre a Ancestralidade-  essa atividade demandou bastante tempo, uma vez que vários aspectos foram explorados. Houve rodas de conversa, observações no espelho, confrontos sobre aparência física idealizada e a real, conflitos sobre cores adequadas para colorir a autoimagem. Embora algumas crianças apresentassem muita dificuldade em reconhecer sua imagem real, a maioria demonstrou muita autonomia no auto reconhecimento e formação da própria imagem. Outro fato intrigante foi a nomeação das cores; cor de pele para o salmão. Isso talvez denote uma convenção social, entretanto foi uma verdadeira desconstrução e reconstrução para acabar com tal convenção e trazer ao entendimento que a pele não é salmão, mas existem peles de outras muitas cores. d) Exploração da pesquisa com as famílias-  essas atividades foram ancoradas nas respostas trazidas pelas famílias ao questionário enviado, como pesquisa. Explorou-se as brincadeiras, brinquedos, cantigas e artesanatos relatados pelos pais. Foram momentos agradáveis em que as crianças puderam perceber que muitos costumes atuais são aprendidos dos mais velhos e transmitidos de geração em geração. e) Jogos, Brincadeiras e Músicas-  durante tais atividades as crianças participaram ativamente demonstrando muito prazer e envolvimento no que estavam realizando e tiveram a oportunidade de trabalhar o corpo de maneira diferenciada, como já mencionado. f) Pintura coletiva dos panôs- como a história geradora do projeto tratava desse conteúdo, desenvolvemos essa atividade e foi um momento criativo, no qual cada um teve a oportunidade de utilizar partes do corpo para criar algo diferente do convencional. g) Fantoche da Bruna- as crianças gostaram bastante de ter a oportunidade para dar vida a personagem do livro. h) Confecção do livrão coletivo sobre as cores da África.- a cada página podia-se notar que a imaginação estava aflorada, bem como a curiosidade e a criatividade. i) Oficinas- Cada uma ofereceu  a oportunidade de produzir algo diferente e vivenciar o protagonismo em sua aprendizagem. Foram momentos de bastante descontração, divertimento, diálogo, criatividade, trabalho coletivo, imaginação e algumas vezes soluções de conflitos. j) Contadora de história da comunidade- foi um momento inédito e inesquecível para as crianças, que gostaram muito de receber uma pessoa da comunidade para lhes contar histórias, conversar, cantar e se divertir. k) Exposição para as famílias- configurou-se como um encerramento do projeto. Os pais puderam prestigiar com grande satisfação parte da produção de seus filhos, nas quais tiveram participação em alguns momentos. As crianças sentiram-se valorizadas ao verem seus pais comparecendo para apreciar suas obras.
3-      Conclusões
Ao finalizar esse projeto podemos concluir que, embora demandando muito esforço, um trabalho incansável e incessante de desconstrução e reconstrução de conceitos, preconceitos e convenções, a temática sobre relações étnico-raciais deve estar presente no currículo desde a primeira infância e ser trabalhada de forma efetiva durante todo o ano letivo, não sendo relegada apenas à datas específicas. Incialmente acreditei ser um objetivo inatingível trabalhar com a temática, devido a sua complexidade, julgando o nível de abstração e envolvimento requeridos, entretanto no decorrer do processo percebi que é um trabalho totalmente possível, empolgante e positivo, uma vez que as crianças precisam ser ensinadas de forma adequada a conviver com seu diferente, pois nos dizeres de Mandela (1995) “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar.” As crianças apresentaram atitudes positivas com relação a construção de sua identidade sempre respeitando o outro em sua subjetividade. 
4-      Referências Bibliográficas
ABRAMOWICZ, Anete; VANDENBROECK, Michel. Educação Infantil e Diferença. Campinas: Papirus, 2013.
ALMEIDA, Gercilga de. Bruna e a Galinha D’Angola. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/ CEB nº 20/2009 e Resolução CNE/ CEB nº 05/ 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
________. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Brasília, DF, 2004.
CARDOSO, Ivanilda Amado; SANTOS, Jaqueline Lima. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil. Revista Presença Pedagógica jul./ago. 2014, págs. 60 à 64.
MARANHÃO, Fabiano; JUNIOR Luiz Gonçalves. O corpo na construção da identidade negra. São Carlos: EdUFSCar, 2012.
MEC/ Secadi. História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Educação Infantil. Brasília, DF, 2014.
MOREIRA, Marcelo. Poá. Belo Horizonte: Abacatte, 2009.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação Infantil fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2010.
PANZA, Sylvio Luiz. A Galinha D’Angola. São Paulo: Ciranda Cultural, sem data.
SANGALO, Ivete. A Galinha D’Angola. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=r16KLm0A8IY>.  Acessado em 27/09/ 2014.

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